sexta-feira, 3 de outubro de 2008

CONHEÇA AS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO

FÔNICO Enfatiza as relações símbolo-som.
Há duas "correntes":
Na sintética, o aluno conhece os sons representados pelas letras e combina esses sons para pronunciar palavras.
Na analítica, o aluno aprende primeiro uma série de palavras e depois parte para a associação entre o som e as partes das palavras. Pode utilizar cartilhas.
LINGUAGEM TOTAL Defende que os sistemas lingüísticos estão interligados, e que a segmentação em imagens ou sons deve ser evitada.
Os estudantes são apresentados a textos inteiros, já que acredita-se que "se aprende lendo".
Em sala de aula, o professor lê textos para os alunos, que acompanham a leitura com o mesmo texto, assim se "familiarizando" com a linguagem escrita.
A partir dessa familiarização, vão aprendendo palavras e, depois, as sílabas e as letras. Não utiliza cartilhas.

ALFABÉTICO

Os alunos primeiro identificam as letras pelos seus nomes, depois soletram as sílabas e, em seguida, as palavras antes de lerem sentenças curtas e, finalmente, histórias.
Quando os alunos encontram palavras desconhecidas, as soletram até decodificá-las. Pode utilizar cartilhas.

ANALÍTICO

Também conhecido como método "olhar-e-dizer", começa com unidades completas de linguagem e mais tarde as divide em partes.
Exemplo: as sentenças são divididas em palavras, e as palavras, em sons.
Abaixo das gravuras estavam os nomes impressos para que os estudantes memorizassem as palavras, sem associá-las a letras e sons. Pode utilizar cartilhas.

SINTÉTICO

Começa a ensinar por partes ou elementos das palavras, tais como letras, sons ou sílabas, para depois combiná-los em palavras.
A ênfase é a correspondência som-símbolo. Pode utilizar cartilhas.

ORIENTAÇÃO DOS PCNS

Diagnóstico prévio do aluno antes de optar por qualquer método.
O professor lê textos em voz alta e é acompanhado pela classe, que tem em mãos os mesmos textos.
Os alunos são estimulados a copiar textos com base em uma situação social pré-existente: por exemplo, eles ouvem poesias e compõem, por cópia ou colagem, seus cadernos de poemas favoritos.
A leitura em voz alta por parte dos estudantes é substituída por encenações de situações que foram lidas, desenhos que ilustram os trechos lidos etc.
As crianças aprendem a escrever em letra de forma; a consciência fônica é uma consequência. Não utiliza cartilhas.
Por: Eva Lúcia Nunes

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